Tuesday, 26 May 2009

short briefing

Margarida fizera a rotunda de Mouzinho de Albuquerque com excesso de velocidade. O excesso de cavalos no seu mustang provocava um barulho ensurdecedor. Entrou no estacionamento subterrâneo da casa da música e estacionou no local do costume. Saiu do carro, acompanhada novamente pela mala, telemovel e chaves de casa. Dirigiu-se para a mala do carro e abriu-a. Não havia espaço, pois fora redesenhada. Havia 5 compartimentos principais. Do primeiro retirou um Taser. Era um Taser diferente, altamente modificado. Fechou a mala e dirigiu-se para o elevedador. Dentro premiu ‘zero’ e introduziu a chave de casa ranhura do painel. Foi neste momento que o elevedador abrandou. As luzes apagaram-se e uma voz feminina extremamente articifical pedira a chave de acesso e Margarida respondera
“Chave de acesso Richards-Pereira 0053.”
A voz confirmara a chave e agora com luzes de presença vermelhas o elevedador descia com uma velocidade tremenda.
45 segundos depois as portas abriram para mostrar a cara cansada de Francisco, seu superior e coordenador de crepúsculo. Com a idade as linhas faciais estavam muito marcadas. Não era porque era velho, dado que aparentava mais idade do que tinha.
“Francisco” disse margarida em tom de comprimento, com uma ligeira inclinação com a cabeça, cumprimento que Francisco retribui no mesmo tom.
“Estávamos à tua espera, estamos todos na sala de reunião.” Disse dando um pequeno dossiê a Margarida para acompanhar a reunião.
Assim que entrou na sala, sentou-se no único lugar disponível. A pequena equipa da sede estava presente, menos Thunderclap. A situação não poderia ser tão grave se não o chamaram para o briefing, mas não era a primeira vez que a equipa deixava Margariada (ao seu jeito) transmitir a informação à arma mais valiosa de crepúsculo. Achavam mais fácil assim.
Francisco começara nestes tons:
“Obrigado a todos por aparecerem em tão pouco tempo. Hoje à tarde estivemos a acompanhar o roubo das jóias da coroa holandesa que estavam aqui no porto em exposição durante a visita da família real ao nosso país. A família real está segura, mas não há rasto nem pistas. Portugal está debaixo de fogo pela imprensa européia, e segundo fontes próximas da primeira ministra, a rainha já realizou um ultimato.
À cerca de 35 minutos, alguém tentou penetrar o nosso firewall e fazer o upload de um vírus desconhecido. Os nosso gênios informáticos impediram que o hacker conseguisse levar a melhor, mas minutos depois começou a atacar os mainframes de outras instituições, a maior parte governamentais. Temos informação que o hacker está a trabalhar aqui no porto num edifício do ministério da defesa.
O nosso objectivo é chegar ao hacker antes da PJ e traze-lho para a sede para ser interrogado. Margarida, contamos contigo para fazer a detenção!”
Margarida acenou com a cabeça e virou a página do dossiê que lia a toda a velocidade.
“Como esta situação não envolve um ataque o risco paranormal, o Thunderclap premancerá fora da operação. Temos três agentes a monitorizar as entradas do edifício, e estarão prontos para entrar assim que chegues Margarida. É tudo. Boa sorte!”
Margarida fechara o dossiê e saiu da sala. Não podia perder tempo. “Tens a freqüência do meu carro?” Perguntou a um analista que dissera que sim. Todo o equipamento estava na mala do carro.
Margarida saiu do mesmo modo que entrou.
Assim que chegou ao carro voltou a abrir a mala. Retirara um patch ocular que lhe permitia comunicar-se com Francisco durante a operação e obter informação em tempo real. Retirou uma recarga para o Taser, documentação falsa.
Mal entrou no carro ligou o rádio, mas o rádio na ligara, um portátil surgira por debaixo do assento do passageiro. Margarida abriu, e ligou-o. De seguida ligou o carro e começou a conduzir. Queria conhecer a planta do edifício antes de chegar ao local. Sem prestar grande atenção à estrada, ligou ao Thunderclap, mas ele não atendeu…

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